O médico pediatra Antonio Carlos Turner alerta que a mamadeira de plástico deve ser trocada pela de vidro e que o consumo de água em garrafa Pet, entre outras mudanças de hábito, devem ser ações imediatas para a garantia do desenvolvimento saudável das crianças e impedir que venham sofrer, no futuro, de doenças neurodegenerativas
O Dia Mundial do Meio Ambiente, uma data instituída pela ONU em 1972 e celebrada em 5 de junho para promover a conscientização e a ação global para a preservação ambiental, é também uma oportunidade para colocar em pauta os impactos negativos para a saúde, por exemplo, do contato com os microplásticos. O hábito de usar e jogar fora pode causar danos neurológicos. Não por acaso, o médico pediatra Antonio Carlos Turner, diretor técnico da rede de clínicas Total Kids, recomenda a troca da mamadeira de plástico pela de vidro. O consumo de bebidas em garrafas pets deve ser evitado, assim como os potes de armazenamento de alimentos também devem ser de vidro. Esses hábitos podem salvar o planeta e a vida humana.
“Estudos recentes revelaram a presença significativa de microplásticos nos cérebros de idosos com demência e Alzheimer, indicando uma possível ligação entre a exposição ambiental e doenças neurodegenerativas. Essa descoberta reforça a urgência de políticas públicas e práticas individuais para minimizar a contaminação plástica e proteger a saúde cerebral da população. Portanto, é preciso reduzir muito o contato das crianças com os plásticos. Retornar ao uso de mamadeiras de vidro, potes para armazenamento e outros itens não descartáveis é uma necessidade urgente”, alerta o médico pediatra Antonio Carlos Turner.

O Dia Mundial do Meio Ambiente é uma oportunidade para se refletir e agir contra os efeitos nocivos dos microplásticos, que estão presentes até em alimentos aparentemente saudáveis, como os peixes.
“Os microplásticos são partículas invisíveis que invadem o meio ambiente e, de forma preocupante, a nossa saúde. Como o plástico demora centenas de anos para se decompor, acumulando-se em oceanos, rios e habitats animais, há ingestão de microplásticos quando consumimos peixes de oceanos contaminados. O contato invisível com os microplásticos também afetam o aparelho respiratório, já que aspiramos partículas plastificadas presentes no ar devido ao uso de automóveis e fibras sintéticas. É bom frisar que o contato com maquiagem e roupas sintéticas também é prejudicial à saúde. É preciso afastar ao máximo o contato das crianças com esse agente poluente e causador de doenças, que é o plástico. Uma dica que facilmente pode ser inserida na rotina diária é usar filtros de osmose reversa para garantir água pura e livre de contaminantes”, observa o diretor técnico da rede de clínicas Total Kids.
Entender os efeitos danosos dos microplásticos na saúde e meio ambiente é o primeiro o para a mudança.
“Reduzir o uso de descartáveis e escolher produtos reutilizáveis são fundamentais para a saúde humana e do meio ambiente”, conclui o médico pediatra Antonio Carlos Turner.
Antonio Carlos Turner
Médico pediatra – Diretor técnico da Rede de Clínicas Total Kids
CRM : 52.46851-4
RGE : 49635
Autora:
Deborah Goi